Em toda a história, o povo nunca
esteve no poder. E todos que disseram que o levariam a essa posição, sequer foram seus intermediários. Sempre que alçados ao poder, passaram a governar para si e
para uma elite que sempre se formou no seu entorno.
Disseram, então, que a melhor solução
para o povo seria a tomada do poder pela revolução. Mentira. Essa foi a pior
das opções. Sempre que aconteceu uma revolução aconteceu a miséria, o atraso, a
enganação e a bestialidade. Quantos foram trucidados na matança da revolução
francesa? Quantos milhões do próprio povo o governo russo exterminou na
revolução? Quantos foram massacrados e humilhados na revolução chinesa? E no
Camboja? E na revolução cubana? E o que tem sido a revolução bolivariana na
Venezuela, senão miséria, sofrimento e morte para o povo? O povo não deve
querer revoluções; antes deve buscar o progresso, a justiça, os valores perenes,
as instituições civilizadoras como a família, a igreja, a escola e a noção de
pátria.
Homens sensatos fundaram, então,
a democracia moderna, que foi uma das melhores invenções políticas da história.
Mas, mesmo em uma república democrática, sempre nos vemos às voltas com os inimigos
do povo. As pessoas escolhem os seus representantes e os mandam para as
prefeituras e para as câmaras legislativas; chegando lá, eles governam e
legislam para si e para os seus. Votam secretamente, escondendo e negando às
pessoas – ao povo a quem deveriam representar – o direito de fiscalizar, e que
deveria ser líquido e certo. E ainda vem a justiça eleitoral e nos diz:
“Fiscalize o seu representante”. É burrice ou é cinismo? Como o povo pode acompanhar
as ações dos políticos se, até quando eles votam, tudo é feito às escondidas? Acabemos
com o voto secreto nas casas de poder. O povo tem o direito de saber como votam
os seus representantes.
Acontece que, enquanto os
poderosos davam de ombros para o povo e usufruíam sossegados das facilidades e
nenhum incômodo, a providência ofereceu ao povo a maior ferramenta de poder, de
conscientização e de fiscalização que ele jamais sonhou: A INTERNET LIVRE. E,
então, o jogo começou a mudar. Agora uma das principais tarefas que temos é
vigiar para que políticos, juízes e poderosos não deem um jeito de proibir, além
das mínimas restrições necessárias, o acesso livre a essa ferramenta
democrática.
INTERNET LIVRE, ESSE É O GOVERNO
DO POVO. Foi ele quem revogou o destino implacável que se repetia nas eleições.
Enfrentando políticos poderosos e
uma imprensa quase sempre manipuladora, o povo conseguiu dar o maior choque de
realidade na política nacional, e mundial. Pessoas comuns, patriotas e mais
pessoas sem voz, sem vez, puderam lutar pela verdade, pelo país e pela
liberdade, agindo conforme suas consciências, e agora fiscalizando cada vez
mais de perto os seus representantes.
Agora, podemos dizer que o povo finalmente
encontrou um caminho. VAMOS TODOS PARA AS RUAS, organizados via internet. Sempre
que POLÍTICOS, JUÍZES, AGENTES DO PODER PÚBLICO SABOTAREM O PAÍS, reserve um
tempinho do seu precioso fim de semana e ajude a cercar os bandidos, exigindo
retratação e respeito. Mostrando aos contumazes mentirosos a essência do que eles
falsamente repetem: TODO PODER EMANA DO POVO. Agora, o povo tem voz, graças ao
progresso. Se aqueles que conhecem a verdade podem falar, a mentira não pode
mais prosperar. Agora, só ao povo cabe escolher, cobrar e mudar seus
representantes, conforme se sente representado. Os partidos políticos não
mandam mais no povo, a imprensa partidária não manda mais no povo, as
celebridades não mandam mais no povo, os poderosos não mandam mais no povo. No
verdadeiro povo. Quer algo mais democrático?
Portanto, não é preciso nenhuma
revolução, com toda sua tolice e violência intrínseca; é só criar com
determinação e método, sempre que preciso, a panela de pressão a favor do povo
e do país, que o Brasil caminhará para ser um lugar melhor para todos, não
apenas para alguns.
p.s.: Esse texto foi publicado em seu canal no Youtube pelo talentoso ator Silvio Matos, sob o título "Do povo (nas ruas) Emana Todo o Poder!"